Ontem a Ford deu um gostinho de como será o novo Ford Fiesta ao apresentar a figura abaixo.


Bonito, e com uma frente maior, o modelo da marca americana recebeu leves arredondadas expressando que não se trata de uma revolução visual, e sim evolução. Contudo dúvidas pairaram sobre como realmente seria o carro, entre as dúvidas, motorização e o estilo do modelo eram os mais indagados.
Mas hoje a Ford europeia apresenta definitivamente a sétima geração (chamado também de MK7) do modelo campeão de vendas por sete anos na Grã-Bretanha. Primeiramente podemos destacar a semelhança com seu irmão maior, o Focus, os faróis até mesmo a grela lembram bastante. Seguindo o irmão também, a lanterna em coluna perde lugar para esta nas imagens (algo já especulado por nós ao analisarmos a mula de teste em uma matéria anterior) que possui um detalhe na parte inferior que aparenta entrar por debaixo do vinco do porta mala. A tampa do porta mala lembra o modelo de sexta geração, que foi base conceitual para a tampa do próprio Focus. Podemos notar a traseira mais aberta, comparado com o modelo antigo, que era mais estreita e baixa, trânsmitindo um pouco de esportividade, e do caso do modelo acima (ST-Line), um escapamento bonito e que não é apenas uma ponteira colocada sobre um tubo cortado, como são alguns casos. Com a saída da lanterna em coluna o vidro traseiro ganhou mais espaço, detalhe para os pequenos aerofólios laterais juntos do já conhecido aerofólio derivado do modelo anterior.


Outra mudança é visível no vinco dos vidros laterais, neste modelo, ele se inicia (com detalhe em cromada inclusive) antes do retrovisor reto e sua curva se inicia no final do vidro traseiro, no modelo anterior esta curva era bastante acentuada.


O carro cresceu no geral cerca de 70 mm em comprimento e como havíamos adiantado em um flagra, um crescimento de 12 mm em sua largura e entre eixos 4 mm maiores. Este crescimento talvez ocorreu para atender um publico e garantir concorrência justa em um país como o nosso e muitos outros, onde este modelo é um dos com pior espaço interno.

O modelo ainda é baseada na plataforma Ford Global B-car (por isso o motivo de vermos seus primeiros testes sob uma carcaça do Fiesta de geração 6), mas foi ajustada para oferecer 10% mais de aderência, de acordo com a marca. Juntamente com a introdução do vetor de torque eletrônico para melhorar a agilidade, as faixas dianteira e traseira aumentaram em 30mm e 10mm para uma posição mais ampla de direção além de um ganho de 20 % menos atrito da direção (que na versão MK6 já era bastante leve).


As tecnologias inseridas são bem extensas, sistemas de assistência ao condutor, condução adaptativa, assistência de colisão, assistência de manutenção de pista, reconhecimento de sinais de trânsito, estacionamento perpendicular automático, start-stop em todos os motores, novo sync 3, sistema de som B&O com10 alto-falantes, incluindo um subwoofer montado na parte traseira e um alto-falante central de nível médio situado no topo do painel, teto solar panorâmico e luses em LED, como parte dos opcionais, junto com tecnologias de direção passiva como identificação de pedestres, freio de emergência. Este novo sistema de freios inclusive está sendo inaugurado pelo Fiesta MK7 o mesmo não só pode evitar uma colisão com o carro mas também de pedestres, pois ele possui a detecção do mesmos. Além disso ainda tem o sistema ativo de grelha, onde a após a grade frontal (a que todo nós visualizamos) existe uma outra, que irá abrir e fechar à depender da circunstância. esta tecnologia por exemplo irá fechar a entrada de ar em estradas, evitando diminuindo o coeficiente de arrasto, ou se o motor estiver abaixo de uma temperatura determinada, tudo isso para trazer melhor eficiência e consequentemente menor consumo e emissão de poluentes.



O modelo foi apresentado em quatro tipos. O comum, chamado de Titanium, em marron, Vignale, com toque mais premium em branco, ST-Line em vermelho e com detalhes mais agressivos além de suspensão mais baixa e o Active em amarelo, destinado ao aventureiros.


Dentro do novo Fiesta, a Ford optou por uma revisão completa. Foi retirado aquele gigante controle de temperatura por um mais simples, todos os milhares de botões foram removidos e substituídos por uma central multimédia de touchscreen (16 cm e  2 em0 cm para os modelos Titanium e Vignale).


Aquele crescimento mencionado reflete nisto, um passageiro bem acomodado sem ter seus joelhos em contato direto com o banco frontal.


É notável a superioridade da qualidade interior, que já era interessante. Os plásticos são agora tão luxuosos como aqueles em um Mini ou um Polo (o europeu, claro).


Os motores utilizados por lá (europa) serão EcoBoost de 1,0 litros com opções de 100, 125 e 140 cv e transmissão manual de seis marchas e o automático para o de 100 cv, um novo 1.1 litros e três cilindros com opção de 70 e 85 cv, além de um diesel 1.5 TDCi de 85 cv. Vale lembrar que este modelo recebeu nota máxima na Euro NCAP, e que o real Fiesta ST provavelemte só no modelo 2019.

Confiram as imagens de cada versão:
Titanium





Vignale





ST-Line



 



Active